Março 11, 2022
Muito provavelmente nenhuma canção jamais tocou as paredes desta cela nem passou por suas barras. Gemidos, xingamentos, gritos—estes eram os sons habituais que brotavam das profundezas escuras da prisão. Não havia canções.
E especialmente não à meia-noite. Aquela era a hora da escuridão, o primeiro longo corredor na morada da noite — escuridão sem o mais tênue sinal do amanhecer.
Os outros prisioneiros não podiam confundir aquele som. Alguns tinham acordado com a estranha melodia, certos de que estavam perdidos em um sonho. Outros, percebendo as primeiras notas, se perguntavam se os dois homens haviam enlouquecido. Isso já acontecera com muitos presos em grilhões. Mas aqueles, no entanto, não eram uivos de loucos.
A meia-noite fazia sua marcha solitária, e ainda assim os homens continuavam: espancados, ensanguentados, algemados e cantando.
Os acontecimentos daquele dia tornam a canção de Paulo e Silas ainda mais surpreendente. …
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