A Singularidade de Jesus

Abril 5, 2021

A Família Internacional

[The Uniqueness of Jesus]

Para o historiador imparcial, os fatos históricos referentes a Jesus são tão exatos e evidentes como aqueles sobre Júlio César. Nós não só O encontramos retratado com exatidão nos documentos do Novo Testamento, mas em dezenas de manuscritos não bíblicos antigos confirmando que Jesus foi um personagem histórico real que viveu na Palestina durante a primeira parte do primeiro século.

O adjetivo que descreveria Jesus é “único”. Ele é singular. Sua mensagem foi única. As afirmações que Ele fez a respeito de Si mesmo foram únicas. Seus milagres foram únicos. E ninguém jamais superou a influência que Ele teve no mundo.

Um aspecto incontestável, inigualável e notável da vida de Jesus são as centenas de predições e profecias detalhadas feitas por profetas da Antiguidade muitos séculos antes de Ele vir ao mundo. — Inclusive detalhes específicos sobre o Seu nascimento, vida e morte.

No Antigo Testamento encontramos mais de 300 predições sobre o “Messias” ou “Salvador”. A descoberta de centenas de manuscritos do Antigo Testamento por arqueólogos durante este século não deixa dúvidas de que estas profecias foram realmente escritas séculos antes de Jesus nascer.

Em 750 a.C., por exemplo, o profeta Isaías profetizou: “O mesmo Senhor vos dará um sinal: A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.”[1]

Sete séculos e meio depois, uma jovem virgem em Israel chamada Maria, foi visitada pelo anjo Gabriel que lhe anunciou que ela daria à luz um filho que seria chamado Emanuel — “Deus conosco”. O Novo Testamento, conta-nos que “Maria disse ao anjo: ‘Como se fará isso, visto que não me deitei com homem algum?’ E o anjo respondeu: ‘O Espírito de Deus descerá sobre ti e o poder do Todo-poderoso te cobrirá com a Sua sombra! Pelo que também o Santo que de ti há de nascer será chamado o Filho de Deus.’”[2]

O começo da Sua vida na Terra — a Sua concepção e o Seu nascimento — não só foi inigualável, mas milagroso. Jesus de Nazaré cumpriu não apenas esta profecia, mas predições específicas a respeito do Seu nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição. Verdadeiramente, Ele era e continua sendo único em todos os sentidos da palavra!

Nenhum dos grandes líderes religiosos reconhecidos — Moisés, Buda, Confúcio ou Maomé — jamais afirmou ser Deus. Alguns foram endeusados por seus seguidores após a morte, mas nenhum jamais afirmou ser divino. — Exceto Jesus Cristo, que afirmou ser o Filho de Deus, Deus manifestado em carne humana. Ao contrário de todos os grandes filósofos, professores, profetas e gurus ao longo dos tempos, alguns dos quais ensinaram sobre o amor e sobre Deus, Jesus afirmou que Ele representava o amor de Deus pelo mundo.

Jesus era literalmente o governante e o rei do universo, mas escolheu não nascer em um belo palácio na presença da elite e de membros poderosos dos governos do homem. Em vez disso, Ele nasceu na mais simples e humilde circunstância, no chão sujo de um celeiro entre o gado e os burros, embrulhado em trapos e sendo colocado para dormir no comedouro dos animais.

Quando Jesus começou o trabalho de Sua vida, Ele saiu por toda parte fazendo o bem, ajudando pessoas, amando crianças, curando corações partidos, revigorando corpos cansados ​​e levando o amor de Deus a todos que podia. Ele não apenas pregou a Sua mensagem, mas a viveu entre nós como um de nós. Ele não só ministrou às necessidades espirituais das pessoas, mas passou muito tempo ministrando às suas necessidades físicas e materiais, curando-as milagrosamente quando estavam doentes, recuperando a visão de cegos, a audição de surdos, curando leprosos, e ressuscitando os mortos. Ele alimentou as multidões quando estavam com fome e fez todo o possível por compartilhar a Sua vida e o Seu amor.

Pouco antes de ser preso e crucificado, sabendo que logo iria para junto de Seu Pai celestial, Jesus orou: “E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse... porque me amaste antes da criação do mundo.”[3]

O Criador de todas as coisas voluntariamente despojou-Se de Seu poder ilimitado e tornou-Se uma criança pequenina e indefesa. A fonte de toda a sabedoria e conhecimento teve que estudar e aprender a ler e escrever. Ele deixou Seu trono no céu, onde inúmeros anjos adoravam a Ele; onde todas as forças do universo estavam sob o Seu comando, e tomou o lugar de um servo. Foi escarnecido, ridicularizado, perseguido e, por fim, morto justamente por aqueles a quem veio salvar.

A Bíblia nos diz que Jesus é “um sumo sacerdote que se compadece das nossas fraquezas, alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado”.[4] Imagine! O Filho de Deus literalmente Se tornou um cidadão deste mundo, um membro da humanidade, um homem de carne e osso, a fim de nos redimir com Seu amor, expressar de forma tangível a Sua compaixão e preocupação com o ser humano, e nos ajudar a entender a Sua verdade.

Jesus fez muitas afirmações específicas e únicas a respeito de Si mesmo. Aqui estão alguns exemplos das palavras do próprio Jesus: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede”.[5]

No fundo, a maioria das pessoas sabe que falta algo em suas vidas. Exteriormente, podem parecer ter tudo — dinheiro, posição, amigos, todas as coisas que deveriam fazê-las felizes — mas ainda assim têm um vazio, uma fome que nada realmente satisfaz. Jesus disse que Ele é o pão da vida que satisfaria a “fome e a sede” do nosso coração. Quando nos aproximamos de Jesus, a solidão, o vazio e a insatisfação tão comuns à experiência humana podem ser substituídos por paz e alegria duradouras.

Ele também afirma: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”.[6] Esta é uma afirmação extraordinária e de fato o cerne dos escritos do Novo Testamento — somente Jesus é o caminho para a vida eterna, a salvação e a união com Deus.

Jesus e Sua vida e ensinamentos são universais. Deus enviou Seu Filho para mostrar a todos os homens e mulheres, a todas as nações e a todas as pessoas como Ele é, para nos trazer gratuitamente Seu grande amor e verdade. As pessoas costumam perguntar: “Mas você não pode simplesmente falar do ‘amor de Deus’? Por que insiste em usar o nome de Jesus? Por que o Cristianismo é tão exclusivo?”

Se Jesus é o Filho de Deus, e Deus escolheu Jesus para Se revelar ao mundo, então o próprio Deus insistiu nisso. Estas são as condições de Deus: “Ame a Mim, ame ao o Meu Filho”. A Bíblia diz: “Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou”.[7]

Nenhum mero mortal, seja profeta ou professor, sábio ou guru, poderia fazer o que Jesus fez. Somente o próprio Deus na pessoa de Seu próprio Filho poderia pagar o preço por nossos pecados e receber o castigo que merecemos. Somente Deus poderia ter feito isso na pessoa de Seu Filho, Jesus. É por isso que só Jesus poderia legitimamente proclamar-Se “o caminho, a verdade e a vida”.

Simplesmente não há outra maneira de fazer as pazes com Deus. Ele não aceitará quaisquer outros termos ou qualquer outro acordo. Em Jesus, a única coisa necessária para a salvação e redenção da humanidade aconteceu de tal forma que nunca precisa se repetir. Por essa razão podemos afirmar com certeza que, para o maior mal que assola a humanidade, existe apenas um remédio específico: Jesus.

Os fatos históricos sobre Jesus de Nazaré não podem ser negados por quem os examina a sério e com a mente aberta. O cumprimento das profecias do Antigo Testamento dadas muitos séculos antes de Seu nascimento, descrevendo Seu nascimento, Sua vida, Seu trabalho, Sua morte e Sua ressurreição, também não pode ser negados por aqueles que buscam sinceramente a verdade.

Além disso, não há razão para duvidar que depois da Sua morte, algo incrível aconteceu que transformou o Seu pequeno grupo de seguidores abatidos em um batalhão de testemunhas que nem toda a perseguição do Império Romano poderia deter. Desanimados e desconsolados após o seu Senhor ter sido cruelmente crucificado por Seus inimigos, aqueles discípulos pensaram que suas esperanças haviam morrido e seus sonhos haviam sido destruídos. Mas três dias após a morte de Jesus, a sua fé reacendeu de uma maneira tão dramática que nenhuma força na terra foi capaz de apagá-la.

O Novo Testamento nos diz que Jesus apareceu pessoalmente a mais de 500 testemunhas oculares após a Sua ressurreição.[8] Esta foi a mensagem retumbante que Seus primeiros discípulos proclamaram corajosamente em todo o mundo: “Deus o ressuscitou dos mortos”.[9]

E aquele humilde punhado de Seus seguidores originais continuou a disseminar pelo mundo todo as Boas Novas de que Deus não apenas enviou Seu Filho ao mundo para nos ensinar a Sua verdade e nos mostrar o Seu amor, mas também que Jesus morreu por nós, e em seguida, deixou o túmulo, ressuscitou. Isso foi para que nós que O conhecemos e cremos nEle, jamais tenhamos de temer a morte, pois, graças a Jesus, estamos salvos e o nosso destino é o Céu.

Publicado originalmente em maio de 1988. Adaptado e republicado em abril de 2021.


[1] Isaías 7:14.

[2] Lucas 1:26–35.

[3] João 17:5, 24 NVI.

[4] Hebreus 4:15.

[5] João 6:35.

[6] João 14:6.

[7] João 5:23.

[8] 1 Hebreus 15:6.

[9] Atos 13:30.

 

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