Setembro 10, 2018
Grande é o Senhor, e muito digno de louvor; a Sua grandeza é insondável.[1]
Deus é infinito, enquanto nós somos seres finitos e, portanto, é infinitamente superior a nós. Somos incapazes de entender plenamente a grandeza de Deus, já que ela nunca pode ser completamente conhecida. Seu entendimento é sem medida; Seus caminhos e pensamentos muito mais altos que os nossos. Suas riquezas, sabedoria, conhecimento e sabedoria são insondáveis, inimagináveis e, por isso, estão muito além da nossa compreensão.[2]
Quando Jó falava dos grandes atos de Deus na criação do mundo, disse que não passaram de um sussurro do Seu poder, apenas as orlas dos seus caminhos. Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dEle! Quem, pois, entenderia o trovão do Seu poder?[3]
Por sermos seres finitos, jamais entenderemos plenamente todos os caminhos, Sua grandeza nem jamais saberemos tudo que Ele sabe. Isso nos ajuda a perceber que somente Deus é Deus. Será sempre infinitamente superior a nós e, como parte de Sua criação, devemos-Lhe louvor e adoração.
Sabemos que o Filho já veio, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro. E estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.[4]
Jamais saberemos tudo que Deus é, tudo que Ele sabe e faz. Contudo, Ele se revelou para nós de forma que podemos manter um relacionamento com Ele. Ora, a vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.[5]
Deus é infinito e pessoal, pelo que não estamos limitados a apenas saber fatos a Seu respeito, mas O conhecemos pessoalmente e temos com Ele um relacionamento. Sem nenhum tipo de limitação, muito maior que tudo que existe. Ele também é um ser pessoal que interage conosco pessoalmente e com quem podemos nos identificar. Falamos com Ele; e Ele, conosco. Entramos em comunhão, interagimos, Ele responde nossas orações e permanece conosco.[6] Temos esse relacionamento com Deus graças à dádiva da salvação que nos é dada pela morte e ressurreição de Jesus, uma das mais importantes razões pelas quais devemos adorá-lO.
O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.[7]
As Escrituras deixam claro que Deus é Espírito e não pode ser visto pelos humanos. Ninguém jamais O viu, o que quer dizer que Sua verdadeira essência e tudo que Ele é. Apesar de haver se manifestado várias vezes de forma visível, fenômeno conhecido como teofania, ninguém jamais O viu tal como Ele é.
Apesar de nenhum humano jamais ter visto Deus, Jesus — Deus Filho — não apenas viu o Pai, mas também O revelou.
Todo aquele que ouve o Pai, e aprende dEle, vem a Mim. Ninguém viu ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; só este viu ao Pai. Quem Me vê, vê o Pai.[8]
Ao “vermos” Jesus, a segunda pessoa da trindade, o Deus Filho, vemos o Pai. “Vemos” Jesus nas páginas das Escrituras. Ouvimos Suas palavras, Seus ensinamentos, vemos Suas interações com os outros, o amor, a misericórdia, a compaixão, a sabedoria o poder e a união que Ele tinha com o Pai. Jesus era Deus personificado e nEle vemos a imagem do Deus invisível. Ele existia com Deus antes da criação e, pela Sua encarnação, entendemos como Deus é.
Deus Se revelou em Seu Filho, que veio à terra para caminhar conosco e dessa forma nos possibilitou entrar em um relacionamento eterno com Deus. Por conta do dom da salvação, teremos o privilégio e a grande alegria de vê-lO face a face. Agora vemos em espelho, de maneira obscura; então veremos face a face. Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido.[9]
O próprio Deus se fez conhecer em Seu Filho e é nEle que vemos o Pai. O tempo virá quando veremos Deus. Tudo é possível porque Jesus sacrificou Sua vida por nós, o que faz dEle e do Pai dignos de nossa adoração.
Maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas. Ele vê as extremidades da terra, e vê tudo o que há debaixo dos céus.[10]
Lemos nas Escrituras que Deus é perfeito em conhecimento e que tudo sabe, ou seja, é onisciente. Deus conhece tudo que existe e tudo que acontece. Nada Lhe é oculto em Sua criação.[11]
Deus sabe também o futuro e tudo que acontecerá. Eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a Mim. Eu anuncio o fim desde o princípio, desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. Eu digo: “O Meu propósito subsistirá, e farei toda a Minha vontade.”[12]
O Senhor Deus é o verdadeiro Deus; Ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno.[13]
Tudo que Deus sabe e pensa é verdadeiro e é o correto entendimento da realidade. Ele jamais se engana na Sua percepção ou entendimento do mundo, e Ele é perfeito em conhecimento.[14] Sempre fala a verdade; não pode mentir.[15] Como Deus não mente, é digno de confiança e sempre fiel. Sempre cumpre o que prometeu e podemos contar que jamais deixará de honrar Suas promessas.
Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Porventura tendo Ele dito não o fará, ou tendo falado não o realizará?[16] Nosso Deus é verdadeiro, fiel e nEle sempre podemos confiar. Ele merece nossa adoração.
Porque para Deus nada é impossível.[17]
Deus é onipotente, o que quer dizer que tem poder absoluto. Ele é capaz de realizar a integridade da Sua santa vontade. Ele tem o poder para fazer seja o que for que decidir fazer.
O Senhor é chamado Todo-poderoso: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, Aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso.”[18] A palavra em grego usada para Todo-poderoso é pantokrator. Significa que Ele tem o controle de todas as coisas e a tudo governa. Seu poder é infinito. Ele não está limitado no que pode fazer.
Nada é impossível para Deus. Deus pode escolher adquirir um corpo, encarnar, ser nascido de uma virgem e remir a humanidade, o que, na verdade, fez. O poder ilimitado de Deus nos possibilitou receber a salvação, algo pelo que deveríamos sempre adorá-lO.
Está na sua mão a alma de tudo o que vive, e o espírito de todo o gênero humano.[19]
Além de criar o mundo, Deus o sustenta e mantém, pois toda a Criação dEle depende para existir e funcionar. Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração, e todas as coisas … Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos.[20]
Segundo as Escrituras, todas as coisas foram criadas por meio de Cristo, que Ele mantém a unidade de toda a Criação e preserva o universo.[21] O universo e tudo que nele está se mantém porque Deus é nosso sustentador, mantenedor e, por isso, digno de nossa adoração.
Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.[22]
Deus é nosso salvador e redentor. Pelo Seu plano de salvação, nós, que somos indignos, recebemos Sua graça e misericórdia. Irou-nos do poder das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor, em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.[23]
Por causa do amor, da misericórdia, da compaixão e da graça de Deus, entramos em um relacionamento eterno com Ele. Remidos, salvos, adotados como Seus filhos, devemos, em profunda gratidão e amor por esse grande privilégio continuamente dar ao Senhor a glória devida ao Seu nome; adorar o Senhor na beleza da Sua santidade.[24]
Publicado originalmente em maio de 2014. Adaptado e republicado em setembro de 2018.
[1] Salmo 145:3.
[2] Romanos 11:33–34.
[3] Jó 26:14.
[4] 1 João 5:20.
[5] João 17:3.
[6] João 14:23.
[7] Colossenses 1:15.
[8] João 6:45–46; 14:9.
[9] 1 Coríntios 13:12.
[10] 1 João 3:20; Jó 28:24.
[11] Hebreus 4:13; Mateus 10:29.
[12] Isaías 46:9–10.
[13] Jeremias 10:10.
[14] Jó 37:16.
[15] Tito 1:2.
[16] Números 23:19.
[17] Lucas 1:37.
[18] Apocalipse 1:8.
[19] Jó 12:10.
[20] Atos 17:25, 28.
[21] Colossenses 1:16–17; Hebreus 1:3.
[22] Gálatas 4:4–5.
[23] Colossenses 1:13–14.
[24] Salmo 29:2.
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