Fevereiro 7, 2018
Sou fascinado pelos relatos de pessoas que estiveram perto da morte, que morreram por um curto período de tempo e voltaram para nos contar como é. Para mim, elas confirmam que o Céu e a vida após esta é real. Esses relatos são significativos porque nos lembram que Deus nos ama para sempre e tem um lugar maravilhoso preparado para nós que está além das nossas maiores expectativas. Descobri que esses relatos não só fortalecem a minha própria fé, mas também são um bom gancho para conversar com pessoas descrentes e céticas.
A pergunta que geralmente surge é: Quanto podemos confiar nesses relatos? Já foram feitas várias pesquisas desde o livro pioneiro do Dr. Raymond Moody em 1975, Vida após a Vida, que explora este assunto. Apesar de haver relatos de vida após a morte desde 420 a.C como Platão em seu livro A República, e estes continuam tanto no folclore como nos escritos de praticamente cada cultura,[1] uma pesquisa médica com este grau de detalhes sobre o assunto nunca havia sido feita antes. Há best-sellers, clipes do YouTube, e um monte de filmes que contam das experiências de pessoas que passaram para o outro lado e voltaram. — Até mesmo uma estação de rádio que é dedicada exclusivamente a entrevistar pessoas que contam suas experiências de quase morte.[2] Como se tornou um assunto tão popular, mais pessoas têm perdido o medo de falar de suas experiências, visto que antes eram geralmente consideradas com um parafuso a menos ou que tinham tido meramente uma alucinação.
Profissionais da área de saúde que têm estudado com objetividade milhares de casos têm encontrado consistentemente cerca de 15 características comuns das pessoas que passaram por uma experiência de quase morte:
O mais tocante para mim de todas essas experiências é esse sentimento profundo de paz e alegria que sentem quando se deparam com essa luz de amor incondicional, que a maioria das pessoas identifica como Jesus. Elas sentiram um amor, compaixão, proteção, entendimento e empatia totais do Criador do universo para com elas pessoalmente. Sentiram-se tão à vontade, envolvidas nesta luz calorosa e amorosa, de modo que muitas vezes não queriam voltar à terra.
Só para termos um pequeno exemplo disto, vamos pegar uma dessas experiências, a de Jennine Wolff, da cidade de Troy, Nova Iorque, que morreu depois de complicações durante uma cirurgia:
De repente estava ciente de estar no jardim mais lindo que já vi. Eu me senti plena e amada. Meu sentimento de bem estar era completo. Ouvi música celestial e vi flores de cores vívidas, como nada que já havia visto na terra, árvores e um gramado maravilhoso.
Quando olhei ao redor, vi Jesus a uma certa distância, numa colina. Tudo o que Ele me disse foi que dependia de mim eu voltar para a terra ou não. Escolhi voltar para terminar o meu trabalho. ...
As mudanças na minha vida? Agora sou mais ciente dos sentimentos, crenças e necessidades das pessoas. Tenho mais compaixão e consideração pelos outros—também tenho mais confiança no amor de Deus.
Agora trabalho com idosos, dando-lhes meu amor a cada toque.[5]
Também me lembrei deste relato da Dra. Mary Neal, que foi postado anteriormente no Âncora.
Tais experiências nos dão um gostinho de como é o céu—um lugar maravilhoso cheio de pessoas amorosas, governadas por um Deus de amor que quer que façamos o mesmo durante nossa curta jornada na terra. Que o amor governe nossas vidas, tal como Jesus nos ensinou a orar, “assim na terra como no céu.”
*
“Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.”—1 Coríntios 13:12–13[6]
“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.”—Isaías 64:4
[1] Bruce Greyson, “Near-Death Experiences and Spirituality,” Zygon 41, No. 2 (2006): 41, 394.
[2] https://www.youtube.com/user/NDEaccounts.
[3] Raymond Moody, Life After Life (Mockingbird Books, 1975).
[4] Kenneth Ring, Life At Death (Coward, McCann and Geoghegan, 1980).
[5] P. M. H. Atwater, Beyond the Light (New York: Avon Books, 1995), 51–53.
[6] NVI.
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