Novembro 19, 2014
Comecei minha breve carreira como enfermeira sem visão, fora sobrevivência—a minha própria e de meus pacientes. Era guiada pelo medo em vez de amor ao trabalho. Pulei de hospital em hospital, tentando encontrar um emprego que não sugasse de mim a própria vida, desde cuidados contínuos a trabalho farmacêutico.
Algo que contrastava imensamente com o meu histórico de trabalho um tanto duvidoso era a minha criação observando o meu pai dar todo o seu tempo e energias, sua própria vida, à mesma pequena igreja de uma comunidade a qual pastoreava há mais de vinte anos. Ele era, e ainda é, apaixonado com cuidado espiritual. Ele levava graça e as boas novas do evangelho, com um profundo desejo de ver crescimento, tanto na igreja como nos indivíduos.
Apesar de dar tudo de si ano após ano, a igreja permaneceu relativamente a mesma em termos de frequentadores. Cuidar da saúde espiritual de uma igreja não é algo que pode ser medido como sucesso. A sociedade mede o sucesso em números, em mudanças tangíveis que conseguem ver, tocar ou contar. Mas como medir o impacto de uma igreja da comunidade no espírito de alguém? Ou o sucesso de famílias que são reunidas e pródigos voltando para casa? Se usarmos os métodos com os quais medimos as coisas no mundo de hoje, não conseguiremos captar a amplitude disto. Tentamos colocar um rótulo de sucesso ou fracasso, mas nossa perspectiva é temporal e profundamente humana.
Depois de vinte anos servindo uma congregação, trabalhando para o crescimento imperceptível da igreja, meu pai ficou esgotado. Ele tirou um sabático para buscar a orientação de Deus para a sua igreja e carreira de pastor. Depois de um mês de descanso, sentiu que Deus o estava guiando a voltar para o mesmo púlpito e as mesmas pessoas.
Deus às vezes nos mantém em situações aparentemente impossíveis, suprindo o pão nosso de cada dia suficiente para nos fortalecer para a tarefa à frente. Quando o trabalho das nossas mãos parece inadequado, ele multiplica como fez com os pães e os peixes. Onde nos falta, ele é suficiente.
Você se encontra em uma jornada de carreira que o está levando ao esgotamento? Está entre aqueles que escolheram um chamado ingrato e levam esse peso nos ombros como o profeta usava seu mato? Está exausto, descrente ou cansado de correr atrás de ideais impossíveis e imensuráveis de sucesso terreno? Coragem, amigos. Tem Alguém que os formou para o trabalho que têm nas mãos, e sua ideia de sucesso provém de outra esfera totalmente diferente.
O salmista escreveu, “Dos céus olha o Senhor ... do Seu trono Ele observa todos os habitantes da terra; Ele, que forma o coração de todos, que conhece tudo o que fazem... Mas o Senhor protege aqueles que o temem …”[1]
Se você se encontra em um lugar difícil e Deus não o livrou de sua atual situação, permita essas palavras soprarem uma nova vida nessa situação desgastante e desanimadora. Procure descanso, se precisar. Reagrupe e realinhe a maneira como mede o sucesso com a do Deus que escreveu a verdadeira definição de sucesso.
Há uma fonte de vida escondida nas profundezas. Há uma reserva em Cristo, para aqueles que acreditam que Deus formou seus corações para um trabalho específico.
Podemos nos sentir frustrados, exaustos e desanimados sob o peso dos padrões impossíveis. Para evitarmos a exaustão talvez precisemos de um tempo de descanso e um período de oração. Outras vezes, precisamos nos apoiar ainda mais no chamado de Deus em nossas vidas, alimentados pelo pão nosso de cada dia, seguros na ciência de que Deus nos criou para este lugar e estas pessoas.
http://www.thehighcalling.org/work/preventing-burnout-fashioned-work
© 2001 - 2011 H. E. Butt Foundation. Todos os direitos reservados. Reimpresso com permissão de Laity Lodge e TheHighCalling.org. Artigo de Kimberly Coyle.
[1] De Salmo 33.
Copyright © 2024 The Family International